segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Perdoa-me que não te posso deixar partir

Perdoa-me que não te posso deixar partir
Perdoa-me que não te posso deixar partir
Perdoa-me por te amar tanto assim, que me obrigue a ser egoísta


Encosta-te a Mim
Jorge Palma
Encosta-te a mim,nós já vivemos cem mil anos.
Encosta-te a mim,talvez eu esteja a exagerar.
Encosta-te a mim,dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,deixa-me chegar.
Chegada da guerra,fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,desatinamos tantas vezes.
Vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal,
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como foi.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz.
Enrosca-te a mim,vai desarmar a flor queimada,vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,estou a partilhar contigo,
e o que não vivi,um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar,
mas quero-te bem.
Encosta-te a mim
Encosta-te a mim
Quero-te bem.
Encosta-te a mim.



Escrevi e apaguei, e escrevi...e apaguei...

Procuro-te.

Procuro-me nas tuas palavras, nos teus olhos...no meu coração.


Triste por achar que uma semana sem mim, talvez te tenhas afastado do nosso amor, como se alguma vez isso fosse possível, diz o meu coração.


Sei que deves estar a lutar com todas as forças para que a paz que tinhas antes de mim volte à tua vida.

Mas os teus olhos negam as tuas palavras...o meu coração não ouve a boca que diz não, só vê o teu sorriso... que é de amor.





Ilumina-me
Pedro Abrunhosa
Gosto de ti como quem gosta do sábado,
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p'ra mim.
Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p'ra ti.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.



Não desistirei de ti!
Para ti, com todo o meu amor
Sempre teu
amo-te

1 comentário:

a nossa casa disse...

http://www.youtube.com/watch?v=bgoqv9Etq2I&feature=PlayList&p=BF7E8C387790A48D&index=20&playnext=21&playnext_from=PL


amo-te muito