segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

e, quando menos esperamos a chuva chega e traz a saudade






As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Enquanto ouvia esta música perdido nos pensamentos do nosso amor, as lágrimas invadiram os meus olhos... não sei se em algum momento tocaram a minha face...


apenas sei que o meu coração chorava por um amor demasiado distante, demasiada dor dentro de um peito...


e, a sensação de que a cada segundo que passa perdemos tanto, é um segundo poucas vezes partilhado, um segundo que não volta...





Dói demais

















Para ti, com todo o meu amor
Sempre teu

Amo-te tanto

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