terça-feira, 16 de novembro de 2010

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A medo escrevi a primeira frase.


Não há jogos e enquanto a música toca, as lágrimas caiem.

Nada mudou... nunca muda nada!


São tantos os momentos que me fazem pensar em nós.

Deixo que a frieza com que por vezes me afastas, não me incomode.

E, depois questiono tudo e todos, sempre no silêncio, na dor que não passa.

Já pensei que não seriamos felizes... que eu sou a tua grande mentira.

A grande desilusão!


Ele já pouco se sente ameaçado!


Já imaginei tantas vezes como me contarias que estavas grávida.


Já escrevi milhares de palavras que depois apaguei.

São muitas as vezes que quis voltar a escrever e sei que não devia voltar, porque deves estar feliz. E, se estás feliz, eu deveria ficar feliz. Mas essa não é a realidade... Nem eu te vejo feliz, nem eu serei feliz sem te ter do meu lado.


Só os meus sonhos te trazem de volta aos meus braços.

Sinto falta de te abraçar... do toque dos teus dedos, do cheiro do teu cabelo, do sabor do teu corpo, do calor da tua respiração... de ti... de nós...


Procuro-te muitas vezes e não te encontro, coisas do destino, que sempre soube brincar com o nosso amor.


Desculpa voltar a entrar desta forma, mas, como pode alguém que nunca saiu voltar a entrar!

Porque podes esconder tudo de todos, mas nunca vais conseguir esconder de mim o quanto me amas!

E eu amo-te tanto!




Para ti, com todo o meu amor.
Sempre teu!

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