domingo, 12 de outubro de 2008

Platão, o amor e a minha sina

A meio da minha luta de todos os dias para adormecer,
pensei no que suponho que foi Platão que disse que inicialmente nós éramos um circulo e que quando quisemos ser Deuses, o verdadeiro Deus enviou um raio que nos dividiu a meio e nos separou em metades iguais.
Metades que navegam ao sabor de tantas águas e marés, que se passeiam por tudo o que é Rio e Oceano mas que um dia por mais que tarde seja se encontram para ficarem para sempre juntos.



Estranha forma esta de fazer luto, de se agarrar às palavras, de respirar tristeza, de não querer deixar quem a vida nos roubou, de recusar perder a esperança.
A maldição de ter nascido no seio do único povo que tem a palavra "saudade" gravada no peito.

4 comentários:

Anónimo disse...

Fazes-me falta...

Anónimo disse...

A palavra saudade faz parte da vida de toda gente de todo o mundo... mesmo daqueles que não têm a palavra no seu vocabulário... Porque os sentimentos nem sempre se conseguem exprimir e porque as metades nem sempre se podem completar. é a vida e a Vida é o que fazemos dela...

a nossa casa disse...

Obrigado M. por teres comentado.

Sei que não deve ser fácil para ti falar.
Como não é para mim escrever o que sinto quando leio as tuas palavras.
Pensei bastante se deveria ou não responder.
É importante que escrevas, muito mesmo.

Eu acredito no nosso amor e não quero desistir. Se ela me acompanhar eu luto contra o universo.

Anónimo disse...

Uma das partes desta "casa" é muito importante para mim...A felicidade dessa "parte" é muito importante.

Mas custa-me... e não sei, muito sinceramente, o que dizer nem o que é melhor...