terça-feira, 14 de outubro de 2008

O beijo

_Dia estranho
_Ouvi o teu sorriso, estavas feliz

_fiquei feliz
_queria ver os teus olhos...
_pensei na noite de ontem, sorri
_as tuas palavras não querem partir
_sonhei que aquela vida a três pudesse ser nossa
_Não amaldiçoei o nosso amor, mas sim o Abrunhosa que toca nos auscultadores e parece que está bem dentro da minha cabeça, que me diz

"Prende-me em ti,
Agarra-me ao chão,
Como barcos em terra
Como fogo na mão,
Como vou esquecer-te,
Como vou eu perder-te,
Se me prendes em ti,
Agarra-me ao chão,
Como barcos em terra,
Como fogo na mão,
Como vou eu lembrar-te
Se a metade que parte
É a metade que tens."


_As lágrimas estão acumuladas
_O desvario da luta entre a alegria e o luto
_Esquecer o mundo
_Todos de quem se gosta por quem se ama
_As músicas que aqui escrevo um dia serão partilhadas a dois
_esta é o Beijo

Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.

Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.

Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.

Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

De quem te ama

1 comentário:

Anónimo disse...

_Dia estranho
_Ouvi a tua voz
_Queria ver os teus olhos
_Queria pousar neles a minha alma
_Pensei nessa noite
_Não consegui pensar em mais nada
_O dia todo
_E mesmo assim...
_Não te vi