domingo, 14 de dezembro de 2008

Porque a dor não consegue apagar o amor


Estou muito triste.
Acho que esta noite estiveste muito distante de mim.
Fiquei com a impressão de que não tinhas entendido as minhas palavras.
Sei que foi uma leitura apressada porque o texto era muito longo e estás sempre com medo que ele volte a qualquer momento, mas...

Quando me pediste as respostas eu tentei fazer o que me pedias. Abri, ou melhor, escancarei as portas do meu coração.

Claro que te podia ter dado muitas razões para não ficares comigo, mas essas já tu as sabes de cor.

Estou deitado na minha cama a pensar em ti.
Escrevo devagar, como se a minha mente estivesse anestesiada.
Razão tinha a Ágata, "maldito amor que me enlouquece".
Leio o que escrevi nos anos anteriores, queria chorar.

Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago..."se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar."

Passado, presente, futuro.
Deus tem um sentido de humor muito refinado...as vitimas é que não precisavam de ser sempre as mesmas.
"Some people never go crazy.
What truly horrible lives they must lead."
Charles Bukowski

Vou fechar os olhos e tentar dormir, estou triste e só.

E eu, que te amo tanto!

Para ti, com todo o meu amor.
Sempre teu

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