sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ao teu lado

Depois de ler umas 50 vezes, confesso que não sei que rumo devem ter as minhas palavras.
O que quero dizer é que também estou confuso com as tuas palavras e não sei muito bem o que te dizer ou como fazer.
Por um lado sei que vou estar sempre do teu lado, mesmo que não seja o meu rosto que vês, vou viver do teu lado, porque sabes que entre nós nunca mais vai haver desilusão, pode haver dor da separação, mas não haverá mágoa do que fizemos um ao outro, o nosso amor nunca vai terminar.
Leio as tuas palavras e sei que ainda não estás preparada para estar ao meu lado, sei que me amas muito, mas tens um passado para matar, uma vida pouco partilhada, vivida em solidão, uma relação marcada pelas enormes diferenças que vejo em vocês.
Claro que gostas dele, que temes pelo vosso fim, que o não queres perder, que ele é uma pessoa fantástica. Eu também sinto tudo isto em relação a ele.
Mas, tens de ser tu a encontrar forças para analisar a tua vida e a tomar as decisões para procurares a tua felicidade, mesmo que seja ao lado dele.

Se achas que devo afastar-me, eu afasto-me.
Se quiseres que pare de escrever eu paro, escreverei mas não verás o que sinto.
Deixarei de te abraçar, de te beijar, de falar de nós, só não deixarei de te amar.
Amar como eu te amo, é poder neste momento abrir mão de ti. Dar-te asas para que possas voar.
Sei que tiveste medo que ele descobrisse o que te vai na alma e de te que tudo terminasse, mas esse medo não acabou ontem vai continuar para sempre.

Mais tarde volto a escrever, agora não consigo mais

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